O Menino do Dedo Verde (Tistou les pouces verts)
O desenvolvimento e o reconhecimento de
habilidades são fortemente influenciados quando se considera que as crianças
são a “extensão dos pais e/ou dos adultos ou ainda, quando estes, “depositam” muita expectativa
no que é realizado por ela.
Para pensarmos sobre esta temática trago a
sugestão de leitura/reflexão sobre um dos livros que considero uma ferramenta
de formação docente.
Escrito por Maurice Druon em 1957, com tradução
em português feita por Dom Marcos Barbosa, “O menino do dedo verde” nos traz a
história de Tistu, de olhos azuis, cabelos loiros, que tinha a habilidade de deixar
impressões digitais por onde andava, fazendo com que o reverdecimento e a
alegria “vivificassem”. Sua grande missão era humanizar e despoluir o seu
entorno.
O livro/ferramenta é considerado um clássico da literatura, permanece
atual por abordar temas relacionados à ecologia, conceitos de vivência social,
ética, cidadania, respeito, poluição, desentendimento, agressividade, aprendizagem, ensino etc.
Tistu era uma criança diferente de todas, o que
realizava através de sua digital verde era um segredo entre ele e jardineiro [Sr. Bigode]. Por “não conseguir” ficar na escola seus pais [Dona Mãe e Sr.
Papai], decidiram adotar outra forma de educação, onde ele pudesse vivenciar o
que deveria ser aprendido.
Seu primeiro professor foi o jardineiro da casa [Bigode] que descobriu o polegar verde de Tistu por verificar que onde ele botava o polegar, germinavam as sementes que haviam por todos os cantos, como que esperando por alguém especial para transformá-las em flores e com este ato, humanizar os ambientes e pessoas.
Seu primeiro professor foi o jardineiro da casa [Bigode] que descobriu o polegar verde de Tistu por verificar que onde ele botava o polegar, germinavam as sementes que haviam por todos os cantos, como que esperando por alguém especial para transformá-las em flores e com este ato, humanizar os ambientes e pessoas.
O Sr. Trovões, seu segundo professor lhe ensinou
o que era ordem/desordem e apresentou a Tistu a favela de Mirapólvora um lugar
sem alegria, barulhenta e suja. Conheceu também a prisão e o hospital. Por
onde Tistu passava, colocava seu dedo verde.
Na guerra entre duas cidades fez
florescer as sementes nos canhões, o que causou um grande problema, forçando-o
a revelar que tinha um polegar verde.
Certo dia seu grande amigo e professor Bigode
“foi para o céu” e Tistu fez germinar uma planta muito grande para que ele
pudesse subir e buscar Sr. Bigode ou ele pudesse descer.
E...aconteceu um fato
incrível... revelando quem era Tistu.
Sobre o Autor – Maurice Druon
(Paris, 23/04/1918 - Paris, 14/04/2009) foi um
escritor francês e decano da
Academia Francesa de Letras. Maurice Druon tinha entre seus antepassados um
bisavô brasileiro, o escritor, jornalista e político maranhense Odorico Mendes
(1799-1864), que se notabilizou como tradutor de Homero e Virgilio.
Sobre o tradutor - Dom Marcos Barbosa (1915-1997)
foi um sacerdote, monge
beneditino, poeta e tradutor, eleito para a Cadeira nº
15 da Academia Brasileira de Letras. Nasceu na cidade de Cristina, em Minas
Gerais, no dia 12 de setembro de 1915. * Imagens da internet.
Lembro você falando sobre esse livro, em formação da Semed.
ResponderExcluirSaudade!
Grata pelo comentário.
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