Solidariedade
indica a qualidade humana de ser solidário. É a visualização do sentimento de
identificação em relação ao sofrimento, a necessidade e/ou dificuldade do
outro.
A palavra
solidariedade tem origem no francês solidarité que também pode
remeter para uma responsabilidade recíproca[1].
Em muitos casos,
a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de uma
pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar essas pessoas
desamparadas.
O texto de
Ana Lúcia Neiva e Ana Carolina Carvalho, postado em Educar para Crescer[2],
possibilita pensarmos sobre a importância desta aprendizagem.
SOLIDARIEDADE
“É preciso
ensinar em casa e também na escola o quanto é importante ajudar o próximo”
Dicas para
estimular a solidariedade dos filhos
Para que o seu
filho se torne um cidadão do bem, daqueles que auxiliam alguém a atravessar a
rua, ele precisa ser motivado desde a infância.
"A gratidão
de quem recebe um benefício é sempre menor que o prazer daquele que o
faz", já dizia sabiamente o escritor Machado de Assis no conto Almas
Agradecidas, na Série Bom Livro (Ed. Ática). Estudos mostram que após a pessoa
promover uma atitude solidária, o cérebro libera a substância endorfina,
provocando sensação de felicidade.
De norte a sul do
país são inúmeros os projetos criados por professores visando ao bem-estar do
próximo. "Pesquisas recentes revelam a importância de valores como a
solidariedade serem trabalhados nas escolas e o quanto é essencial para as
crianças praticá-los desde pequeninas", diz Luciene Tognetta, coordenadora
do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral da Universidade Estadual
Paulista (Unesp).
Segundo a
educadora, o conceito de solidariedade nas escolas é construído por meio do
convívio social, dia após dia, pois é no cotidiano que as crianças desenvolvem
as virtudes. "Por exemplo, quando há conflito entre dois alunos, o
professor deve promover o diálogo entre eles: ao se expressarem e dizerem o que
os incomoda eles aprendem a olhar o outro com generosidade", explica
Luciene.
Mas a família
também tem papel fundamental na construção desse caráter. "É preciso que a
criança sinta a união de pais e irmãos e os vejam praticando a solidariedade
entre eles mesmos", comenta o psicoterapeuta e educador Leo Fraiman (SP).
Fisiologicamente, fazer o bem é muito saudável: estudo realizado pela
Universidade de Harvard (EUA), com cerca de 2700 pessoas, apontou que ser
solidário e praticar algum trabalho voluntário é benéfico ao coração e ao
sistema imunológico, além de aumentar a expectativa de vida.
Muito trabalho
a fazer
Apesar de muitos brasileiros serem solidários e não medirem esforços para ajudar o próximo, ainda estamos caminhando muito devagar nesse sentido. Uma pesquisa recente realizada pela Charities Aid Foundation (instituição de caridade do Reino Unido) e o Instituto Gallup, em 153 países do mundo, avaliou que o Brasil ocupa a 76ª posição no ranking mundial de caridade. Somos menos solidários que a média da população mundial! Os países mais altruístas são Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Irlanda e Suíça. Está aí um bom motivo para desenvolvermos a solidariedade desde a infância.
Apesar de muitos brasileiros serem solidários e não medirem esforços para ajudar o próximo, ainda estamos caminhando muito devagar nesse sentido. Uma pesquisa recente realizada pela Charities Aid Foundation (instituição de caridade do Reino Unido) e o Instituto Gallup, em 153 países do mundo, avaliou que o Brasil ocupa a 76ª posição no ranking mundial de caridade. Somos menos solidários que a média da população mundial! Os países mais altruístas são Austrália, Nova Zelândia, Canadá, Irlanda e Suíça. Está aí um bom motivo para desenvolvermos a solidariedade desde a infância.
Veja como
incentivar a solidariedade do seu filho:
Ensine a
compartilhar
As crianças estão discutindo por um brinquedo? Simplesmente tire-o delas e diga que você só o devolverá quando elas entenderem que devem brincar juntas ou aprender a emprestar. "Para não ter dor de cabeça, muitos pais preferem resolver o problema comprando um brinquedo igual para cada filho, reforçando o individualismo e gerando o egoísmo. O distanciamento das pessoas faz com que elas nunca enxerguem as necessidades do outro", diz o psiquiatra Içami Tiba (SP).
As crianças estão discutindo por um brinquedo? Simplesmente tire-o delas e diga que você só o devolverá quando elas entenderem que devem brincar juntas ou aprender a emprestar. "Para não ter dor de cabeça, muitos pais preferem resolver o problema comprando um brinquedo igual para cada filho, reforçando o individualismo e gerando o egoísmo. O distanciamento das pessoas faz com que elas nunca enxerguem as necessidades do outro", diz o psiquiatra Içami Tiba (SP).
Encoraje as
iniciativas solidárias
Caso a escola esteja promovendo alguma ação solidária, estimule seu filho a
participar. Melhor: pai e mãe devem se informar sobre o projeto e verificar
como podem colaborar efetivamente. "Contribuir apenas com dinheiro é algo
muito cômodo, preguiçoso. É importante que os pais expliquem para as crianças o
significado de vestir a camisa, se engajar", avisa Fátima Balthazar,
arte-educadora e assessora pedagógica especialista em valores humanos (SP).
Acima de tudo, mostre que devemos fazer o bem incondicionalmente, sem esperar
nada em troca.
Não trabalhe
pela criança
A sua não colaboração pode acontecer numa situação simples, como não ajudá-lo a
arrumar a bagunça dos brinquedos. É importante que o pequeno entenda que
cooperar com a mãe e o pai para manter a casa em ordem é ser solidário. Ensine
que cada um deve dar o melhor de si para o outro e que quando a gente se ajuda
todo mundo sai ganhando.
Evite
comparações
Se você tem um filho solidário e o outro não, respeite o jeito de agir de cada um e trabalhe para mudar o cenário. Observe com atenção o cotidiano da criança menos solidária e, ao perceber qualquer atitude generosa dela, elogie e a faça entender que aquilo é solidariedade. Mostre o quanto a outra parte ficou feliz e o bem-estar que ela própria acabou sentindo. Incentive-a a agir mais assim.
Se você tem um filho solidário e o outro não, respeite o jeito de agir de cada um e trabalhe para mudar o cenário. Observe com atenção o cotidiano da criança menos solidária e, ao perceber qualquer atitude generosa dela, elogie e a faça entender que aquilo é solidariedade. Mostre o quanto a outra parte ficou feliz e o bem-estar que ela própria acabou sentindo. Incentive-a a agir mais assim.
[1] Fonte - https://www.significados.com.br/solidariedade/
[2] Link do Texto original - http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/4-dicas-solidariedade-681207.shtml - Publicado em : 04/04/2012
[2] Link do Texto original - http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/4-dicas-solidariedade-681207.shtml - Publicado em : 04/04/2012
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Gostei do texto!
ResponderExcluirOntem na escola, conversamos sobre o tema e fique surpresa com as falas e combinados que eles sugeriram (as crianças do 1 ano). Obrigada pela contribuição.
Fico feliz e grata.
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