O mês que os olhos ficaram mais abertos, calçamos o desejo de transmitir a paz e viver como testemunhas do Ressuscitado. Caminhamos assim para descobrir novos locais de missão.
Modestamente, situei-me num novo momento de vida, em um espaço fora das Aldeias SOS, o qual era meu local de moradia e também de referência de crianças, adolescentes e famílias, plantas e bichos. Tempo feliz de uma equipe que me apoiou, nunca esquecerei!
Mês de rumos novos, de prospecção e pequenas descobertas. Tempo de olhar e mapear o território próximo no qual estou mergulhando lentamente. Tempo também de sondar o chão da Vila Amazônia, parte do bairro de Nossa Senhora das Graças e da história de Manaus que marcou a Assistência Social na cidade.
Refiro-me aqui ao Parque do Idoso, da Casa dos Velhinhos Dr. Thomas, dos becos da Vila Amazônia que ficam atrás das casas, lojas e empresas à direita da Av. Djalma Batista, sentido bairro. Mais ainda do igarapé do Mindú, cuja margem é povoada por gente humilde que vive com dificuldades.
Tais locais são contrariamente vividos em comparação ao Vieiralves dos bons restaurantes e dos condomínios mais confortáveis.
A Páscoa, em plena pandemia, aconteceu tal qual como em Jesus, de morte e de vida, perdas e ganhos de eternidade, fé e esperanças! Quantos amigos foram mais cedo para Deus! Deixando saudades em forma de lágrimas e dores na alma dos amigos que ainda ficaram para lutar pela saúde de todos, pela justiça do Reino que Jesus disse estar no meio de nós. O seu mandato: "Ide e curai" teve eco em nós e nos mobilizou para ajudar.
Abril de lembrança de meu pai que, se estivesse vivo na terra, estaria completando 117 anos. Memória de fiéis servidores da vida social como o Dr. Thomas, e também o Dr. Heitor Dourado. Este último foi o criador da Fundação de Medicina Tropical de Manaus, e foi também meu professor no começo dos anos 70. Sobre ele, prometo escrever mais tarde.
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