O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens... levantou no mundo as muralhas do ódio... e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e morticínios.
Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.
Nota: Trecho do discurso final do filme de Charles Chaplin "O Grande Ditador" (1940).
Charlie Chaplin, foi um ator, comediante, diretor, compositor, roteirista, cineasta, editor e músico britânico. Chaplin foi um dos atores da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão.
Nascimento: 16 de abril de 1889, Londres, Reino Unido
Falecimento: 25 de dezembro de 1977, Manoir de Ban, Suíça.
Filhos: Geraldine Chaplin, Charles Chaplin, Jr., Victoria
Chaplin.
Cônjuge: Oona O'Neill (de 1943 a 1977
Gostei da imagem, ilustra muito bem o texto.
ResponderExcluirGrata
Excluir"Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela." E essa velocidade atropela a dimensão humana. É isso!
ResponderExcluirGrata por teu comentário.
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