Criança difícil: qual a emoção não expressa?

Tenho sido procurada por alguns responsáveis por crianças e jovens que passam por dificuldades diante do ‘comportamento’, das reações de ira e da indisciplina destes. O sinal “mais forte nas falas destes responsáveis é a visível ‘inabilidade” do adulto diante de tais eventos, sejam estes, pais, avós, familiares em geral ou professores.

Já há algum tempo esta temática é de meu interesse. Tenho produzido textos para base de reflexões em vários fóruns. 

É importante o reconhecimento das emoções, o que não é uma atividade fácil. Procurar saber qual sentimento está presente no momento em que ocorreu o fato, possibilita a compreensão e a mudança de reações. Ao contrário do que muitos pensam, a criança pequena, expressa suas emoções e deve ser incentivada desde cedo a expressá-las. 

Alguns pontos merecem destaques no momento em que se vai OUVIR a criança e/ou jovem tais como: estar disposto a ouvir e a ajudar; ser sincero com a criança/jovem, já rotulado por adjetivos que só reforçam a condição de ‘excluído’; expressar seus sentimentos diante do fato presenciado ou relatado; auxiliar para que sejam expressas e identificadas suas emoções (sem julgamentos); estabelecer combinado, responsabilidades e limites; exercitar a confiança; elogiar os progressos e outros.

O ouvir é de fundamental importância nos espaços de humanização onde se dão as relações e as trocas de experiências, pois todos – crianças, jovens e adultos – estamos em constante processo de aprendizagens. Portanto, voltarei em outro momento para refletirmos mais sobre o tema.

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DESTAQUE: Encontrei no site Melhor com Saúde a mesma abordagem sobre o tema que aqui sinalizo.  Acesse aqui: Por trás de toda criança difícil há uma emoção que ela não sabe expressar.

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Sônia Peixoto

smapeixoto@hotmail.com

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